Fundar uma nova cultura da criança, que a defina como “sujeito de direitos”, foi o objectivo do Seminário promovido pela Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco
Na iniciativa, que decorreu no dia 1 de Setembro na Fundação Gulbenkian, foi apresentado um conjunto de “Guias de orientação para profissionais na abordagem de situações de maus-tratos ou outras situações de perigo”, um “Manual de Competências Comunicacionais para as Comissões de Protecção das Crianças e Jovens” (CPCJ) e ainda um “Guia de Ética para Jornalistas.
Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional, com quem o ACIDI/Programa Escolhas têm um protocolo de colaboração, frisou a importância desta iniciativa que, nas suas palavras, “deverá contribuir para que os media coloquem no centro da agenda os direitos da criança, tendo em atenção que a experiência demonstra que a qualidade desta fase da vida é determinante para uma qualidade humana futura, sem a qual não poderá existir um bom desenvolvimento nas suas várias vertentes".
Este foi o culminar de um trabalho multidisciplinar que juntou vários intervenientes ligados às questões da infância e aos meios de comunicação social, e espera-se que "venha a ser um contributo muito relevante na promoção e garantia da protecção dos direitos das crianças e jovens vítimas de maus-tratos ou de outras situações de perigo".
O manual e os guias agora serão tornados públicos, resultam do trabalho desenvolvido pela CNPCJR, em parceria com o Instituto da Segurança Social (ISS, IP) e o Sindicato dos Jornalistas (SJ), e no âmbito do protocolo que reúne a CNPCJR, o ISS, IP, e a Generalitat Valenciana/Conselleria de Bienestar Social, no âmbito da execução do projecto “Novas metodologias de trabalho na área da divulgação, promoção e protecção dos direitos dos menores”, enquadrado numa candidatura aprovada pelo Quadro Estratégico Nacional (QREN) e Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT).
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